SARA
STRIDSBERG - AUTORA
Sara
Stridsberg, nascida em 1972 é autora, dramaturga e tradutora sueca.
Seu primeiro romance, Happy
Sally tinha
como personagem a sueca Sally Bauer, a primeira mulher a cruzar
nadando o Canal Inglês. Em 2007 Sara Stridsberg ganhou o prêmio The
Nordic Council's Literature pelo romance The Dream Faculty, sobre
Valerie Solanas, autora do Manifesto SCUM. Também é autora dos
romances Drömfakulteten
(2006)
e Darling River (2011). Como dramaturga escreveu Valérie
Jean Solanas va devenir Présidente de l'Amérique (2010),
Medealand (2009) e Dissecação de uma Nevasca (2012) traduzido por
Bim de Verdier especialmente para esse projeto.
BIM
DE VERDIER - DIRETORA e ATRIZ (MARIA ELEONORA)
A
sueca naturalizada brasileira Bim
de
Verdier é psicóloga, dramaturga, atriz, encenadora e
diretora.Trabalhou na Suécia, no Brasil e na África do Sul. Nos
três países dirigiu dezenas de espetáculos a partir das obras de
August Strindberg, Bertolt Brecht, Dario Fo, William Shakespeare,
entre outros. Em seu trabalho emprega frequentemente o método
"Devising Theater". Escreveu peças e traduziu textos
dramáticos entre o sueco e o português. Como atriz destacou-se, por
exemplo, atuando como “Senhorita Julia” na peça de August
Strindberg, em Brasília e em Estocolmo, como Maria Parda, em "Pranto
de Maria Parda", de Gil Vicente, peça que traduziu para o sueco
e cuja análise serviu de base para sua tese de mestrado na
Universidade de Estocolmo. Foi professora de teatro nas universidades
de Brasília (UnB), Södertörn (Estocolmo), Mälardalen (Eskilstuna)
e na Universidade Estadual de Santa Cruz, onde propôs e ainda lidera
a ação permanente de extensão "Teatro Popular e
Interculturalidade". Atualmente dirige o curso de teatro de Wiks
Folkhögskola, em Uppsala (Suécia).
NICOLE
CORDERY - ATRIZ (MENINA REI)
Nicole
Cordery é atriz e produtora teatral. Viveu no Rio de Janeiro, em São
Paulo e em Paris. Pesquisa a obra de August Strindberg e a
dramaturgia sueca desde 2003. Desenvolveu projeto de Iniciação
Científica sobre o autor na Universidade Anhembi Morumbi em São
Paulo e concluiu o mestrado sobre Strindberg em Paris 3, Sorbonne
Nouvelle, orientada por Jean-Pierre Sarrazac. Atuou em Camaradagem
(Camaradas, de Strindberg) com o Grupo Tapa, produziu e protagonizou
Strindbergman (em Paris, no Institut Suédois, em São Paulo e no Rio
de Janeiro), produziu e atuou em A Noite das Tríbades, de Per Olof
Enquist, texto sobre a vida de Strindberg, em São Paulo. Produziu a
Mostra Strindberg no SESC-SP em 2012, primeiro grande evento sobre o
autor sueco no Brasil. Atuou em Duplo Crimp, A Pas de Plume, Casa de Orates, O Tambor e o Anjo, Executivos, entre outros.
RENATO CALDAS - ATOR (REI MORTO)
Ator
com mais de quarenta anos de experiência. Na década de 70 atuou em
“Arsênico e Alfazema”, “Romão
e Julinha”, “Uma rua chamada Pecado”, “A farsa de Inês
Pereira”, “A Bruxinha que era boa”, “A Cigana”, “Woyzek”,
“O jardim das borboletas” e “ As estórias e a História de
Chapeuzinho vermelho”. Na década de 80, atuou em “Do fundo do
Baú”, “O Almanaque”, “Clara Crocodilo”, “Casa de
Brinquedos”, “Desencontros clandestinos”, “Show do Premê”,
“Festival de música inter-colégios”, “Ciclo de dança
contemporânea”, “Um momento”, “Como essa mulher”, “Essa
é pra dançar no rádio”, “Galáxia 2000”, “Quase lindo”,
“O melhor dos iguais”, “Pás-de-Deuses”, “Os alces”,
“Queria que fosse eterno” e “O doente imaginário”. Na década
de 90, “Work-shop de dança”, “Raga”, “Teveleezão”,
“Crepúsculo de uma tarde de outono”, “Ekstazis”, “Zôo”,
“Malditos papéis”, “O inspetor geral”, “Os brutos também
amam”, “Carlota Joaquina” (longa), “Telecurso 2000”,
“Condex”, “O Mambembe”, “Arsênico e Alfazema”. Nos anos
2000, atuou em mais de 13 “Retratos Falados” com Denise Fraga,
“Não mexe com quem tá quietinho”, “Arsênico e Alfazema”,
“Os 7 gatinhos”, “A Diarista”, “Executivos”, “Acorda
Brasil”, “Camaradagem”, “Não mexe com quem ta quietinho”,
“Acorda Brasil”, “Terça Insana”. Desde 2010 atuou em
“Piscina sem água”, “Terça Insana”, “Balanganguéri”,“Terça
Insana”, “De um ou de nenhum”, “Como aproveitar o fim do
mundo”, “O Crânio” e “Dançando em Lúnassa”.
ANDRÉ
GUERREIRO - ATOR (PODER)
Diretor
e ator em O
Livro da Grande Desordem e da Infinita Coerência,
a partir da obra de August Strindberg. Assistente de direção do
diretor Robert
Wilson
para a montagem brasileira de A
Dama do Mar,
de H. Ibsen e Susan Sontag. 2013. Diretor em parceria com Helena
Ignez
do espetáculo O
Belo Indiferente,
de Jean Cocteau. Atuação e direção do espetáculo Estranho
Familiar,
inspirado no conto O Espelho de Guimarães Rosa. Atuou em A
Tempestade,
de W. Shakespeare. Direção de Marcelo Lazzaratto. Diretor do
espetáculo Tragicomédia
de um Homem Misógino,
de Evaldo Mocarzel. Diretor e ator no espetáculo Um
Sonho,
de August Strindberg.Ator membro do Theatre
de l’Ange Fou,
companhia de teatro físico sediada em Londres. Protagoniza The
Orpheus Complex,
dirigido por Steven
Wasson e Corinne Soum,
apresentações na Inglaterra, Alemanha, França, Itália e Brasil.
Com The
Government Inspector
realiza turnê em Israel, Espanha, Irlanda e Inglaterra. Diretor e
ator na performance de ilusão de óptica The
Pithecoscope,
apresentada em festivais na Inglaterra, na Alemanha, Irlanda e
Brasil. Membro da Companhia
do Latão,
(1999/2000), atuando nos espetáculos Santa
Joana dos Matadouros
de Brecht, Ensaio
para Danton
de Büshner e João
Fausto
de Hans Eisner. Direção de Sérgio
de Carvalho e Marcio Marciano.
Co-criação e atuação na performance Aqui
não Aqui, direção
de Anna
Kohler.
Co-produção Brasil/EUA. Atuou no CPT
– Centro de Pesquisas Teatrais do Sesc
por um ano (1997), desenvolvendo o projeto Prèt-á-Portêr.
Protagoniza Revolução
na América do Sul de
Augusto Boal, direção de Tuna
Serzedello.
DANIEL
ORTEGA - ATOR (FILÓSOFO)
Formado
pela EAD – Escola de Arte Dramática. Concomitantemente a sua
formação, participou de vários cursos e workshops
teatrais. Entre aqueles de longa duração, pode-se citar os
conhecimentos adquiridos com Ademar Guerra, José Celso Martinez
Corrêa, Antônio Araújo, Alexandre Mate e Marlene Fortuna.Também
participou de cursos com Grotowski e Peter Brook, por ocasião de
suas visitas ao Brasil. Atuou nos espetáculos: Knost,
de Miro Rizzo e direção de Luiz Damasceno; Amor
de quinta... à domingo,
exercício dirigido por Bete Dorgan; Gota
d’água,
de Chico Buarque, direção de Regina Galdino; Sonho
de uma noite de verão,
exercício dirigido por Cristiane Paoli-Quito; Senhora
dos afogados
e Dorotéia,
de Nelson Rodrigues, sob a direção de Marco Antônio Braz. Com o
grupo Faroeste Cabloco, atuou nos espetáculos O
rei dos ventos,
com texto e direção de Paulo Faria, e em O
Morteiro,
de Paulo Emílio Lisboa, sob a direção de Evill Rebouças.
Destacam-se ainda em seu currículo os seguintes espetáculos:
Procurando
firme,
de Ruth Rocha, com direção de Neide Veneziano; Lampião
no céu,
texto e direção de Eliana Carneiro; A
cândida Erêndira e sua avó desalmada,
de Zeno Wilde e direção de José Rubens Siqueira. Atuando em textos
de Zeno Wilde, participou ainda dos espetáculos Exagerei
no rímel,
com direção de Ricardo Leite; Pasolini
– a segunda morte de Pedro e Paulo
e Vestida
de noiva,
sendo estas duas últimas peças também dirigidas pelo autor; O
processo,
de Kafka, sob a direção de Rubens Rusche; Cadência,
de Sérgio Pires e direção de Emerson Rossini. Desde 2004 é
integrante da Cia. Artehúmus de Teatro e atuou nos espetáculos
Evangelho
para Lei-gos
e Amada,
mais conhecida como mulher e também chamada de Maria.
Formada em Comunicação Social pela PUC-SP, teve parte
de sua formação teatral na França, onde fez uma especialização na Universidade
Sorbonne Nouvelle – Paris III, estudou arte marcial balinesa orientada por Tapa
Sudana (ator de Peter Brook), e participou de workshops no Centro de Arte de
Grotowski em Wroclaw, na Polônia, com o Odin Teatret e Zigmunt Molik.
Desenvolveu pesquisa em teatro físico, treinando em diversos grupos de pesquisa
e tendo participado da Odin Week, na Dinamarca (2012) e de sessões de
treinamento com Roberta Carreri (2012/2013/2014). Realizou em 2013 sua primeira
direção, o espetáculo Ninguém no Plural,
inspirado em contos de Mia Couto. Assina a assistência de direção para a
diretora e atriz francesa Anne Kessler, da Comédie-Française, na montagem de Não se brinca com o amor, de Alfred de
Musset (2014). Em 2008 foi assistente de direção de Catherine Marnas na
montagem franco-brasileira de O Retorno
ao Deserto de Bernard-Marie Koltès. Como
atriz, entre 2011 e 2001, atuou em France
do Brasil, direção de Eva Doumbia – programação do Ano da França no Brasil;
Beren e Lúthien, direção de Heitor
Goldfuls, (12º Cultura Inglesa Festival); O
que refletem esses pedaços, inspirado na obra de Ingmar Bergman, direção de
Nicole Aun; Um ou Dois Contos, de
Machado de Assis, direção de Luiz Eduardo Frin; Les Bonnes, de Jean Genet, direção de Nathalie Dahan e Agathe
Dumont (em Paris e em Roma); Antigone,
de Sófocles, direção de Bérangère Jannelle; L'adversaire,
de Emmanuel Carrère, direção de Bérangère Jannelle; As Aventuras e Desventuras de Maria Malazartes, de Chico de Assis,
direção de Chico de Assis; Missa Leiga, de
Chico de Assis, direção de Marco Antonio Rodrigues.
RITA GRILLO - ATRIZ (BELLE)
BIRGITTA
WALLI - CENÓGRAFA E FIGURINISTA
Cenógrafa sueca, nasceu em Uppsala 1957. Trabalhou como
diretora de Cenografia no Riksteatern (o teatro National itinerante)
e em vários teatros na Suécia como figurinista e cenógrafa.
Desenvolveu projetos de espaço e instalações em museus e
exposições de arte usando técnicas e arte de cenografia. Foi
curadora de exposições e coordenadora de projetos internacionais de
arte.
LEO
CORREIA DE VERDIER - COMPOSITOR / TRILHA SONORA
Leo
Correia de Verdier, nasceu em Salvador 1980, tem dupla cidadania, e
mora atualmente em Estocolmo. Estudou musica e composição na
Universidade de Estocolmo, no Gotlands tonsättarskola, na
Conservátorio de Ostrava, republica Checa e se formou na
Universidade Real de Musica em Estocolmo. Recebeu vários prémios,
entre eles foi duplamente premiado na competição de melhores
compositores jovens escandinavos. Fez composições para os mais
variados circunstancias como orquestra sinfônica, coral, processão,
dança e performance apresentados na Suécia, Noruega e Finlândia.
MALÚ BAZÁN - ASSISTENTE DE DIREÇÃO
Atriz e diretora formada pelo TUCA (Puc) em 1996. É integrante do Grupo TAPA desde 2000, onde atuou nos espetáculos: O Tambor e o Anjo, A Casa de Orates, Major Bárbara, Camaradagem e Amargo Siciliano. É orientadora dos Grupos de Estudos do Grupo TAPA para atores desde 2009. Dirigiu em 2012 o espetáculo A Noite das Tríbades que fez parte da Mostra Strindberg do SESC SP e que ficou em cartaz no SESC Bom Retiro, no Viga Espaço Cênico e no Teatro Eva Herz. Fez Assistência de Direção para os seguintes espetáculos:Tempo de Comédia e Maria que Não Vai com as Outras, ambas direções de Eliana Fonseca, O Tambor e o Anjo, direção de Paulo Marcos e André Garolli e Strindbergman, direção de Marie Dupleix na temporada em São Paulo dentro da programação do Ano da França no Brasil. No cinema foi assistente de direção de Ugo Giorgetti no documentário México 1968 – Última Olimpíada Livre. Artista-Orientadora do Programa Vocacional da Secretaría Municipal de Cultura em 2008, 2009 e 2010, arte educadora dos projetos da EMIA nos CEUS em 2004 e 2005 e Coordenadora e professora do "Projeto Teatro em Alphaville" no Centro de Estudos Cacilda Becker de 1999 a 2000. Atualmente dirigindo o espetáculo de formação do Curso de Atores do SESC Santo Amaro em Recife.
FUJI HOFMANN - COREÓGRAFO
Fuji Hofmann é dançarino e coreografo. Estudou artes cênicas na Escola de Teatro de Wik, teatro clássico no Kulturama em Estocolmo e dança moderna no Statens Scenekonstskola em Copenhagen, com perfil internacional. Trabalhou como ator e realizou performances de dança na Holanda, na Suécia e na Dinamarca. Trabalha como professor visitante no curso de teatro de Wik.
Ficha Técnica
Tradução: Bim de Verdier e Nestor Correia
Direção: Bim de Verdier
Cenografia: Birgitta Hallerström Wallin
Figurinos: Birgitta Hallerström Wallin e Lena Hellesöy Annell
Iluminação e técnica: Birgitta Hallerström Wallin e Tobias Hallgren
Composição, trilha sonora, música eletrônica e outros
instrumentos: Leo Correia de Verdier
Violino: Sara Parkman
Video arte: Eva Koch e outros artistas
Videoartista
making of Brasil-Suécia: Flavio Barollo
Adereços
e Assistente de Cenografia: Eliseu Weide
Maquiagem e Cabelo: Dhiego Durso
Assistência de Direção: Rita Grillo / Malú Bazán
Preparação Corporal: Fuji Hoffmann / Vitor Vieira
Operação de Áudio, Video e Luz: Igor Sane
Fotos do processo e ensaios: Flávio Barollo, Renato Caldas e Lígia
Jardim
Produção Executiva: Anna Zêpa
Direção de Produção: André Canto
Realização: Canto Produções / Cordery e Viana Produções
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