sexta-feira, 23 de maio de 2014

Filmes de inspiração


Molière (2007) legendas em inglês





quinta-feira, 15 de maio de 2014

Personagens históricos



Christina Vasa 1626-1689, Pintura de Sébastien Bourdon


Christina, menina, pintura de Jacob Elbfas




Maria Eleonora, sua mãe, 1599-1655, pintura de artista desconhecido



Gustav II Adolf, seu pai, 1594-1632, pintura de Jakob Elbfas



Carl X Gustaf, seu primo, 1622- 1660, pintura de Sébastien Bourdon



Ebba Sparre, sua amiga, 1629-1662, pintura de Sébastien Bourdon



Axel Oxenstierna, chanceler, 1583-1654, pintura de David Beck



René Descartes, filósofo, 1596-1650, pintura de Frans Hals


Trechos escolhidos do Livro O Poder Erótico


"De todos eu mantive oculto o meu lado mais íntimo. O mesmo fiz em relação aos meus preceptores, também Ebba e Gabriel, e por isso, em última análise, eles não puderam me destruir. Eles podiam me lesar, eles podiam infligir mais e mais sofrimentos, mas eu, já desde criança, havia aprendido a transformar surras em força. E todos batiam em mim sem dó nem piedade, a lista é infinita, e, de suas surras nasceram em mim forças titânicas.
A primeira a me surrar foi a minha mãe. No primeiro olhar que me tocou neste mundo havia apenas decepção e ódio. Minha mãe tinha se esforçado, mas eu era apenas uma filha. Seguiu-se a este primeiro olhar a pancada de minha mãe contra mim; eu tenho um ombro atrofiado.
o ser aceito como aquele que se é. Este é o pior sofrimento que pode se causar a uma criança, é a pior sorte que se impõe a um ser humano. Ser aceito como se é; este desejo, esta agonia foi o espinho que me acompanhou até os 43 anos de idade. 
Até este ponto, eu havia descido todos os níveis de minha vida. Se não era aceita como eu era, então eu não queria fazer parte  de lugar algum, queria ser independente e livre. E eu não permitia empecilhos no meu caminho em direção à vida libertina; empecilhos eram empurrados de lado, com força e também, muitas vezes, com mentiras."


"Agora estou livre. Em um mês eu completarei 29 anos, e não há mais pessoa alguma a quem eu deva alguma obrigação ou precise informar algo - nem pai, nem mãe, nem meu tutor Axel Oxenstierna, nem mesmo minha amada Ebba ou qualquer outro ente querido. Com o meu ato de hoje, eu provei ao mundo que deixo com muita alegria o país e o poder e afasto qualquer conideração humana para poder viver em liberdade. Eu vivo agora  o que meu amigo e filósofo René Descartes tantas vezes disse: viver em liberadade e não precisar obedecer a ninguém é uma felicidade maior do que poder comandar o mundo todo."


Lema de Cristina: Fata Viam Invenient. O Destino encontra meios e caminhos.


"Agora, no momento em que me encontro posso calmamente lançar um olhar retrospectivo sobre muitas coisas: eu nunca quis ser rainha; eu nunca quis ser esposa e mãe, mas, sim, viver como ser livre, e este status eu conquistei para mim. Eu feri muitas pessoas no meu caminho, tratei-as de maneira áspera; isto não pude evitar, pois o meu objetivo não podia ser alcançado de outro modo - ao menos era o que eu acreditava.
Ao mesmo tempo, eu me sinto interiormente como Pythia, a sacerdotisa de Delfos, antes que ela se retirasse do templo, do espaço sagrado do oráculo. Estou triste. Exigi muita liberdade? Ter desejado viver como uma mulher libertina, como cientista em uma sociedade de homens - foi esta uma vontade exagerada?"
Cristina, 1688

"Minha querida amiga Cristina, há alguns dias, na visita que me fez, você disse estar preocupada comigo, pois estou sorrindo mais do que habitualmente. Você também me contou que, em sua Accademia, discute-se há semanas sobre aquilo que mais testemunha a dignidade de uma pessoa: o sorriso ou o choro. Por que se preocupou menos com minhas lágrimas do que com meu sorriso? Você pensou nos filósofos Heráclito e Demócrito. Eu lhe enviarei meus pensamentos sobre os dois pensadores. O que pesa mais, as lágrimas de Heráclito ou o sorriso de Demócrito? As lágrimas nacem nos olhos, o sorriso na boca. Há no mundo muito mais para chorar ou para sorrir? O nosso mundo, composto de um mapa de miséria, perigo, infelicidade e ferimentos, é um grande teatro no qual todo dia e a todo momento acontecem coisas funestas e deploráveis. Para onde dirigimos nosso olhar nos deparamos com a infelicidade. Aquele que não chora parece ser um monstro. E por que, apesar de tudo, eu ainda defendo Demócrito? Como se pode em relação àquele mundo, que Heráclito chora, sorrir como Demócrito? Porque ambos os filósofos choram, cada qual do seu modo. Ordenemos tudo isto: choramos com lágrimas quando há uma dor mediana, choramos sem lágrimas numa grande dor e choramos com um sorriso na dor mais intensa. O mesmo se dá com a luz. Quando há luz mediana, nós enxergamos; contudo, a luz excessiva nos cega. A dor mediana nos faz gritar, a dor intensa nos cala. É por essa razão que digo: Demócrito não sorri, mas chora e soluça à sua maneira sobre a miséria do mundo. Ele sorri ao sair de casa, ele sorri ao conversar. Apenas ao orar, ao sentir a voz de Deus, então as lágrimas correm." 
Padre Antonio Vieira, carta para Cristina, 1675


"Assim  como você, eu também espero pelos primeiros raios de sol mais quentes. Todos os dias trabalho no meu tema e me ocupo com o cálculo da órbita de Vênus. Constantemente fico aturdida com estudos, com deveres que eu mesma assumo. Deste modo, o meu vício pelo saber também aumentou com o passar dos anos, assim como meu desejo de querer controlar tudo com lucidez. Os sentimentos provocam dor, causam medo, e as decepções atormentam. Há ainda algo que eu desejo anotar. Há uma palavra que você utiliza em seus relatório e que me chama a atenção: escravos. Eu creio que índios eram prisioneiros, mas africanos eram escravos. Como rainha eu era prisioneira, como esposa eu teria sido uma escrava. Devíamos discutir sobre isso?"
Cristina, 1674


"Minha missão são os pobres, os miseráveis, os índios, as pessoas da África. Estes prisioneiros vivem pior do que o gado. Pais, mulheres, crianças e velhos - são utilizados, sacrificados, explorados, escondidos, humilhados e maltratados, e todos vivem na indugêngia em total desamparo interior. Eles se agridem em suas estupefação, com sua raiva e dor engolidas a seco. A solidão, o cativeiro transformam as pessoas. Eles precisam do espírito de comunidade, de identificação, precisam de doação. Isto elas recebem de nós, missionários, mas muitas vezes já estão muito fracas e doentes para chegarem  até nossas missões. 
Todas essas atrocidades são geradas por aquelas pessoas denominadas portugueses. Todas estas atrocidades acontecem em nome da cultura portuguesa, da língua portuguesa. É um escândalo!
Nós sabemos que a história não pode ser detida. Em breve os portugueses irão se lastimar, eles irão acusar, eles irão clamar pelo jovem herói Sebastião, que jamais retornou; eles se entregarão à saudade de uma época áurea, há muito vivida, e, tristes, não terão domínio sobre o seu destino, adoecerão no espírito e na alma - e a origem de todo o mal está aqui e agora na colônia portuguesa."
Padre Antonio Vieira, janeiro de 1662


domingo, 11 de maio de 2014

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Quem somos

SARA STRIDSBERG - AUTORA
Sara Stridsberg, nascida em 1972 é autora, dramaturga e tradutora sueca. Seu primeiro romance, Happy Sally tinha como personagem a sueca Sally Bauer, a primeira mulher a cruzar nadando o Canal Inglês. Em 2007 Sara Stridsberg ganhou o prêmio The Nordic Council's Literature pelo romance The Dream Faculty, sobre Valerie Solanas, autora do Manifesto SCUM. Também é autora dos romances Drömfakulteten (2006) e Darling River (2011). Como dramaturga escreveu Valérie Jean Solanas va devenir Présidente de l'Amérique (2010), Medealand (2009) e Dissecação de uma Nevasca (2012) traduzido por Bim de Verdier especialmente para esse projeto.

BIM DE VERDIER - DIRETORA e ATRIZ (MARIA ELEONORA)
A sueca naturalizada brasileira Bim de Verdier é psicóloga, dramaturga, atriz, encenadora e diretora.Trabalhou na Suécia, no Brasil e na África do Sul. Nos três países dirigiu dezenas de espetáculos a partir das obras de August Strindberg, Bertolt Brecht, Dario Fo, William Shakespeare, entre outros. Em seu trabalho emprega frequentemente o método "Devising Theater". Escreveu peças e traduziu textos dramáticos entre o sueco e o português. Como atriz destacou-se, por exemplo, atuando como “Senhorita Julia” na peça de August Strindberg, em Brasília e em Estocolmo, como Maria Parda, em "Pranto de Maria Parda", de Gil Vicente, peça que traduziu para o sueco e cuja análise serviu de base para sua tese de mestrado na Universidade de Estocolmo. Foi professora de teatro nas universidades de Brasília (UnB), Södertörn (Estocolmo), Mälardalen (Eskilstuna) e na Universidade Estadual de Santa Cruz, onde propôs e ainda lidera a ação permanente de extensão "Teatro Popular e Interculturalidade". Atualmente dirige o curso de teatro de Wiks Folkhögskola, em Uppsala (Suécia).

NICOLE CORDERY - ATRIZ (MENINA REI)
Nicole Cordery é atriz e produtora teatral. Viveu no Rio de Janeiro, em São Paulo e em Paris. Pesquisa a obra de August Strindberg e a dramaturgia sueca desde 2003. Desenvolveu projeto de Iniciação Científica sobre o autor na Universidade Anhembi Morumbi em São Paulo e concluiu o mestrado sobre Strindberg em Paris 3, Sorbonne Nouvelle, orientada por Jean-Pierre Sarrazac. Atuou em Camaradagem (Camaradas, de Strindberg) com o Grupo Tapa, produziu e protagonizou Strindbergman (em Paris, no Institut Suédois, em São Paulo e no Rio de Janeiro), produziu e atuou em A Noite das Tríbades, de Per Olof Enquist, texto sobre a vida de Strindberg, em São Paulo. Produziu a Mostra Strindberg no SESC-SP em 2012, primeiro grande evento sobre o autor sueco no Brasil. Atuou em Duplo Crimp, A Pas de Plume, Casa de Orates, O Tambor e o Anjo, Executivos, entre outros.

RENATO CALDAS - ATOR (REI MORTO)
Ator com mais de quarenta anos de experiência. Na década de 70 atuou em “Arsênico e Alfazema”, “Romão e Julinha”, “Uma rua chamada Pecado”, “A farsa de Inês Pereira”, “A Bruxinha que era boa”, “A Cigana”, “Woyzek”, “O jardim das borboletas” e “ As estórias e a História de Chapeuzinho vermelho”. Na década de 80, atuou em “Do fundo do Baú”, “O Almanaque”, “Clara Crocodilo”, “Casa de Brinquedos”, “Desencontros clandestinos”, “Show do Premê”, “Festival de música inter-colégios”, “Ciclo de dança contemporânea”, “Um momento”, “Como essa mulher”, “Essa é pra dançar no rádio”, “Galáxia 2000”, “Quase lindo”, “O melhor dos iguais”, “Pás-de-Deuses”, “Os alces”, “Queria que fosse eterno” e “O doente imaginário”. Na década de 90, “Work-shop de dança”, “Raga”, “Teveleezão”, “Crepúsculo de uma tarde de outono”, “Ekstazis”, “Zôo”, “Malditos papéis”, “O inspetor geral”, “Os brutos também amam”, “Carlota Joaquina” (longa), “Telecurso 2000”, “Condex”, “O Mambembe”, “Arsênico e Alfazema”. Nos anos 2000, atuou em mais de 13 “Retratos Falados” com Denise Fraga, “Não mexe com quem tá quietinho”, “Arsênico e Alfazema”, “Os 7 gatinhos”, “A Diarista”, “Executivos”, “Acorda Brasil”, “Camaradagem”, “Não mexe com quem ta quietinho”, “Acorda Brasil”, “Terça Insana”. Desde 2010 atuou em “Piscina sem água”, “Terça Insana”, “Balanganguéri”,“Terça Insana”, “De um ou de nenhum”, “Como aproveitar o fim do mundo”, “O Crânio” e “Dançando em Lúnassa”.

ANDRÉ GUERREIRO - ATOR (PODER)
Diretor e ator em O Livro da Grande Desordem e da Infinita Coerência, a partir da obra de August Strindberg. Assistente de direção do diretor Robert Wilson para a montagem brasileira de A Dama do Mar, de H. Ibsen e Susan Sontag. 2013. Diretor em parceria com Helena Ignez do espetáculo O Belo Indiferente, de Jean Cocteau. Atuação e direção do espetáculo Estranho Familiar, inspirado no conto O Espelho de Guimarães Rosa. Atuou em A Tempestade, de W. Shakespeare. Direção de Marcelo Lazzaratto. Diretor do espetáculo Tragicomédia de um Homem Misógino, de Evaldo Mocarzel. Diretor e ator no espetáculo Um Sonho, de August Strindberg.Ator membro do Theatre de l’Ange Fou, companhia de teatro físico sediada em Londres. Protagoniza The Orpheus Complex, dirigido por Steven Wasson e Corinne Soum, apresentações na Inglaterra, Alemanha, França, Itália e Brasil. Com The Government Inspector realiza turnê em Israel, Espanha, Irlanda e Inglaterra. Diretor e ator na performance de ilusão de óptica The Pithecoscope, apresentada em festivais na Inglaterra, na Alemanha, Irlanda e Brasil. Membro da Companhia do Latão, (1999/2000), atuando nos espetáculos Santa Joana dos Matadouros de Brecht, Ensaio para Danton de Büshner e João Fausto de Hans Eisner. Direção de Sérgio de Carvalho e Marcio Marciano. Co-criação e atuação na performance Aqui não Aqui, direção de Anna Kohler. Co-produção Brasil/EUA. Atuou no CPT – Centro de Pesquisas Teatrais do Sesc por um ano (1997), desenvolvendo o projeto Prèt-á-Portêr. Protagoniza Revolução na América do Sul de Augusto Boal, direção de Tuna Serzedello.

DANIEL ORTEGA - ATOR (FILÓSOFO)
Formado pela EAD – Escola de Arte Dramática. Concomitantemente a sua formação, participou de vários cursos e workshops teatrais. Entre aqueles de longa duração, pode-se citar os conhecimentos adquiridos com Ademar Guerra, José Celso Martinez Corrêa, Antônio Araújo, Alexandre Mate e Marlene Fortuna.Também participou de cursos com Grotowski e Peter Brook, por ocasião de suas visitas ao Brasil. Atuou nos espetáculos: Knost, de Miro Rizzo e direção de Luiz Damasceno; Amor de quinta... à domingo, exercício dirigido por Bete Dorgan; Gota d’água, de Chico Buarque, direção de Regina Galdino; Sonho de uma noite de verão, exercício dirigido por Cristiane Paoli-Quito; Senhora dos afogados e Dorotéia, de Nelson Rodrigues, sob a direção de Marco Antônio Braz. Com o grupo Faroeste Cabloco, atuou nos espetáculos O rei dos ventos, com texto e direção de Paulo Faria, e em O Morteiro, de Paulo Emílio Lisboa, sob a direção de Evill Rebouças. Destacam-se ainda em seu currículo os seguintes espetáculos: Procurando firme, de Ruth Rocha, com direção de Neide Veneziano; Lampião no céu, texto e direção de Eliana Carneiro; A cândida Erêndira e sua avó desalmada, de Zeno Wilde e direção de José Rubens Siqueira. Atuando em textos de Zeno Wilde, participou ainda dos espetáculos Exagerei no rímel, com direção de Ricardo Leite; Pasolini – a segunda morte de Pedro e Paulo e Vestida de noiva, sendo estas duas últimas peças também dirigidas pelo autor; O processo, de Kafka, sob a direção de Rubens Rusche; Cadência, de Sérgio Pires e direção de Emerson Rossini. Desde 2004 é integrante da Cia. Artehúmus de Teatro e atuou nos espetáculos Evangelho para Lei-gos e Amada, mais conhecida como mulher e também chamada de Maria.


RITA GRILLO - ATRIZ (BELLE)
Formada em Comunicação Social pela PUC-SP, teve parte de sua formação teatral na França, onde fez uma especialização na Universidade Sorbonne Nouvelle – Paris III, estudou arte marcial balinesa orientada por Tapa Sudana (ator de Peter Brook), e participou de workshops no Centro de Arte de Grotowski em Wroclaw, na Polônia, com o Odin Teatret e Zigmunt Molik. Desenvolveu pesquisa em teatro físico, treinando em diversos grupos de pesquisa e tendo participado da Odin Week, na Dinamarca (2012) e de sessões de treinamento com Roberta Carreri (2012/2013/2014). Realizou em 2013 sua primeira direção, o espetáculo Ninguém no Plural, inspirado em contos de Mia Couto. Assina a assistência de direção para a diretora e atriz francesa Anne Kessler, da Comédie-Française, na montagem de Não se brinca com o amor, de Alfred de Musset (2014). Em 2008 foi assistente de direção de Catherine Marnas na montagem franco-brasileira de O Retorno ao Deserto de Bernard-Marie Koltès.  Como atriz, entre 2011 e 2001, atuou em France do Brasil, direção de Eva Doumbia – programação do Ano da França no Brasil; Beren e Lúthien, direção de Heitor Goldfuls, (12º Cultura Inglesa Festival); O que refletem esses pedaços, inspirado na obra de Ingmar Bergman, direção de Nicole Aun; Um ou Dois Contos, de Machado de Assis, direção de Luiz Eduardo Frin; Les Bonnes, de Jean Genet, direção de Nathalie Dahan e Agathe Dumont (em Paris e em Roma); Antigone, de Sófocles, direção de Bérangère Jannelle; L'adversaire, de Emmanuel Carrère, direção de Bérangère Jannelle; As Aventuras e Desventuras de Maria Malazartes, de Chico de Assis, direção de Chico de Assis; Missa Leiga, de Chico de Assis, direção de Marco Antonio Rodrigues.

BIRGITTA WALLI - CENÓGRAFA E FIGURINISTA
Cenógrafa sueca, nasceu em Uppsala 1957. Trabalhou como diretora de Cenografia no Riksteatern (o teatro National itinerante) e em vários teatros na Suécia como figurinista e cenógrafa. Desenvolveu projetos de espaço e instalações em museus e exposições de arte usando técnicas e arte de cenografia. Foi curadora de exposições e coordenadora de projetos internacionais de arte.

LEO CORREIA DE VERDIER - COMPOSITOR / TRILHA SONORA
Leo Correia de Verdier, nasceu em Salvador 1980, tem dupla cidadania, e mora atualmente em Estocolmo. Estudou musica e composição na Universidade de Estocolmo, no Gotlands tonsättarskola, na Conservátorio de Ostrava, republica Checa e se formou na Universidade Real de Musica em Estocolmo. Recebeu vários prémios, entre eles foi duplamente premiado na competição de melhores compositores jovens escandinavos. Fez composições para os mais variados circunstancias como orquestra sinfônica, coral, processão, dança e performance apresentados na Suécia, Noruega e Finlândia.

MALÚ BAZÁN - ASSISTENTE DE DIREÇÃO
Atriz e diretora formada pelo TUCA (Puc) em 1996. É integrante do Grupo TAPA desde 2000, onde atuou nos espetáculos: O Tambor e o Anjo, A Casa de Orates, Major Bárbara, Camaradagem e Amargo Siciliano. É orientadora dos Grupos de Estudos do Grupo TAPA para atores desde 2009. Dirigiu em 2012 o espetáculo A Noite das Tríbades que fez parte da Mostra Strindberg do SESC SP e que ficou em cartaz no SESC Bom Retiro, no Viga Espaço Cênico e no Teatro Eva Herz. Fez Assistência de Direção para os seguintes espetáculos:Tempo de Comédia e Maria que Não Vai com as Outras, ambas direções de Eliana Fonseca, O Tambor e o Anjo, direção de Paulo Marcos e André Garolli e Strindbergman, direção de Marie Dupleix na temporada em São Paulo dentro da programação do Ano da França no Brasil. No cinema foi assistente de direção de Ugo Giorgetti no documentário México 1968 – Última Olimpíada Livre. Artista-Orientadora do Programa Vocacional da Secretaría Municipal de Cultura em 2008, 2009 e 2010, arte educadora dos projetos da EMIA nos CEUS em 2004 e 2005 e Coordenadora e professora do "Projeto Teatro em Alphaville" no Centro de Estudos Cacilda Becker de 1999 a 2000. Atualmente dirigindo o espetáculo de formação do Curso de Atores do SESC Santo Amaro em Recife.


FUJI HOFMANN - COREÓGRAFO
Fuji Hofmann é dançarino e coreografo. Estudou artes cênicas na Escola de Teatro de Wik, teatro clássico no Kulturama em Estocolmo e dança moderna no Statens Scenekonstskola em Copenhagen, com perfil internacional. Trabalhou como ator e realizou performances de dança na Holanda, na Suécia e na Dinamarca. Trabalha como professor visitante no curso de teatro de Wik.



Ficha Técnica


 Texto: Sara Stridsberg
Tradução: Bim de Verdier e Nestor Correia
Direção: Bim de Verdier
Cenografia: Birgitta Hallerström Wallin
Figurinos: Birgitta Hallerström Wallin e Lena Hellesöy Annell
Iluminação e técnica: Birgitta Hallerström Wallin e Tobias Hallgren
Composição, trilha sonora, música eletrônica e outros instrumentos: Leo Correia de Verdier
Violino: Sara Parkman
Video arte: Eva Koch e outros artistas
Videoartista making of Brasil-Suécia: Flavio Barollo
Adereços e Assistente de Cenografia: Eliseu Weide
Maquiagem e Cabelo: Dhiego Durso
Assistência de Direção: Rita Grillo / Malú Bazán
Preparação Corporal: Fuji Hoffmann / Vitor Vieira
Operação de Áudio, Video e Luz: Igor Sane
Fotos do processo e ensaios: Flávio Barollo, Renato Caldas e Lígia Jardim
Produção Executiva: Anna Zêpa
Direção de Produção: André Canto
Realização: Canto Produções / Cordery e Viana Produções




Sobre o projeto